segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A viagem de volta

Com certeza vocês já ouviram falar nas Leis de Murphy, né?? Pois é, a isso se resume a minha viagem de Miami à Guatemala, com a diferença de que as coisas que deram errado no final acabaram dando certo. Vou explicar.

Meu vôo saía de Miami as 12h10 da tarde. Então de manhã a minha amiga e eu ligamos para a empresa de taxi, mas tivemos que ligar pelo skype porque ela tinha perdido o celular dela. O problema é que o cara do táxi, além de ser mega mal educado, não queria mandar o táxi de jeito nenhum porque a gente não tinha um número de telefone pra dar pra ele. Depois de horas de discussão o cara finalmente resolveu mandar o táxi (mas nessa hora eu já tava mais ou menos atrasada).

Aí fui fazer o check in na American Airlines (que aliás eu detesto e não recomendo nunca) e o cara queria me cobrar 100 dólares por excesso de bagagem e além disso insistiu pra que eu fosse comprar outra mala, pra dividir as coisas e pagar menos. Depois de horas tentando dizer pro cara que eu não queria comprar outra mala e que eu ia pagar o excesso de bagagem ele viu meu passaporte do Brasil, aí ficou todo animadinho, queria falar de futebol e copa do mundo e aquela coisa toda e no fim decidiu não cobrar o excesso de bagagem.

Entrei correndo no aeroporto pra passar por aqueles milhões de checagem que eles fazem, já tensa que ia estar atrasada. Quando fui passar na máquina de Raio X o cara tava gritando pra todo mundo tirar o computador da mala senão ia voltar pro fim da fila (que tava enorme) e bla bla bla. Tirei meu laptop, coloquei numa bandeja separada e passei, o que eu não sabia é que o datashow que o meu pai me deu também conta como computador, o cara começou a gritar comigo dizendo que eu não tinha respeito e não sei mais o que, mas no fim me deixaram passar.

Cheguei esbaforida no portão de embarque pra ver que o avião ainda não tinha chegado. Resumo do história, o vôo atrasou mais de duas horas.

Chegando na Guatemala eu liguei pra minha amiga que tinha arranjado a van pra me trazer de volta pra minha cidade, pedi pra ela ligar pra eles e avisar que eu tava atrasada, mas tinha acabado de chegar. Ela ligou, eles disseram que tudo bem e ela me ligou pra dizer que tava tudo certo.

Fiquei tranquila e fui passar na imigração, aí o cara do balcão começou a me fazer 827 perguntas. Todo mundo passando rápido e o cara não parava de perguntar o que eu fazia, pra onde eu ia, onde eu ia ficar, tudo. Até que ele disse que ia me deixar passar se eu saísse pra jantar com ele (olha que absurdo, esse povo vê passaporte do Brasil e a acha que é assim...). No fim ele me deixou passar.

Peguei a minha mala e quando saí não encontrei o cara da van. Liguei pra minha amiga, ela ligou pra eles e eles disseram que não puderam esperar e foram embora. Isso já eram 4 da tarde e não tinha maneira de eu voltar pra minha cidade. Começou a me dar uma raiva sem tamanho. Nisso eu achei uma van que tava indo pra Antigua (que fica a 30 min da capital), então decidi pegar a van e passar a noite lá, que é mais seguro do que ficar na capital (a capital é mega violenta, tenho muito medo de ficar lá). Entrei na van quando de repente eu ouço 3 caras falando pro motorista de outra van que eles vinham pra minha cidade. Pulei desesperadamente pra fora da van e pedi pelo amor de Deus pra eles me deixarem ir com eles. Eles disseram que tudo bem, mas os motoristas começaram a discutir porque o meu não queria que eu saísse, mas no fim consegui pegar carona com os caras, 3 australianos estranhíssimos.

Depois de tudo isso eu consegui chegar em casa, sã e salva.

Agora já voltei à minha rotina normal. Esse mês de Dezembro vai ser mega pesado, vamos trabalhar todos os fins de semana até o natal (sábado e domingo). Mas depois vamos ter folga na semana entre natal e ano novo. Minha amiga e eu queremos ir pra Honduras, vamos ver se dá certo.

Em breve mando mais novidades.

Beijos

Nenhum comentário:

Postar um comentário